AMIGOS DO PROFESSOR ZÉ WILSON

terça-feira, 14 de junho de 2011

GREVE DO MAGISTÉRIO

14 de junho de 2011 | N° 9200

Governo decide hoje o que fazer

Reuniões do governador Raimundo Colombo com base aliada e secretariado definem as ações para forçar fim da paralisação
O governo deve tomar hoje uma posição oficial sobre a greve do magistério na rede estadual, depois de uma reunião do governador Raimundo Colombo com os deputados da base aliada na Assembleia Legislativa e de outra com os secretários.

As duas reuniões, que seriam ontem, foram adiadas porque o governador viajou a Brasília, para a posse da ministra Ideli Salvatti na Secretaria Especial de Relações Institucionais. Na sexta-feira, o governo declarou o fim das negociações. A publicação da nota que oficializaria a decisão foi adiada para essa semana.

As medidas legais que o governo pretende tomar sobre a greve serão conhecidas só após os encontros.

– Cabe ao governo estudar alternativas, mas isso são análises feitas pela Procuradoria Geral do Estado – esclareceu o secretário-adjunto de Educação, Eduardo Deschamps.

Por enquanto, está mantida a medida provisória que garante o pagamento de um salário-base de R$ 1.187 para cerca de 35 mil educadores que ainda não recebiam essa quantia. Esta proposta foi rejeitada pela categoria, por achatar a tabela salarial. Como a folha de junho dos professores não rodou, ainda é possível alterar o valor ser pago.

A coordenadora estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Alvete Bedin, espera um novo encontro entre sindicato e governo, amanhã, para que o resultado da reunião seja encaminhado para as assembleias regionais, marcadas para amanhã à tarde. Hoje, os professores entregam um ofício aos deputados, pedindo que eles sensibilizem o governador a continuar as negociações. Ela diz não temer a ameaça de o Estado tentar declarar a greve ilegal.

– Ele não pode fazer isso, porque nosso movimento é legal, notificamos o governo sobre a greve, conforme manda a lei – ressaltou.

Sobre as faltas, Alvete explicou que o abono é negociado sempre ao fim de cada greve.

– Isso só não aconteceu na greve de 2008, quando o então secretário da Educação, Paulo Bauer, não abonou as faltas e as aulas não foram repostas – informou.

O secretário-adjunto não confirmou o encontro amanhã. De acordo com ele, para haver uma nova reunião com o sindicato é preciso haver uma pauta bem definida.

julia.antunes@diario.com.br

JÚLIA ANTUNES LORENÇO

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3351066.xml&template=3898.dwt&edition=17324§ion=213 - Acesso em 14/06/2011

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