AMIGOS DO PROFESSOR ZÉ WILSON

domingo, 29 de abril de 2012

Sindalesc apoia professores e critica governo 23 de abril de 2012 0 O Sindicato os Serviores da Assembleia Legislativa lançou nota oficial solidarizando-se com os professores estaduais em greve e criticando o governo estadual. Confira o texto, na integra: "O Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (SINDALESC) vem a Público se solidarizar com a luta e a greve dos profissionais na área da educação. Os professores, pais e alunos em Santa Catarina sofrem há muito tempo pela falta de prioridade dos governos que se elegem, prometendo resolver o problema da educação no Estado e nada fazem. Em relação a nota dos 30 deputados da base governista, o Sindalesc considera um acinte aos professores, ao próprio Parlamento e à sociedade catarinense. Sobre o mérito da nota, precisamos esclarecer que o papel de um governo é empreender esforços para garantir a qualidade na educação e nas diversas áreas que atua, e o papel do Parlamento é elaborar, fiscalizar e garantir que o Executivo cumpra as Leis estabelecidas, nesse caso, nada mais justo que a Lei do Piso seja cumprida e que tenha a anuência do Parlamento catarinense. Os deputados mostram incongruências com o cargo em que atuam abdicando de seu papel de fiscalizador e criador de leis em favor da maioria, para ocupar correia de transmissão do governo. Os parlamentares se enganam ao afirmar que o esforço para buscar o cumprimento da lei é mérito do governo, o que na verdade é direito da categoria a partir das incansáveis lutas contra o descaso com a educação. Consideramos que existe uma nítida falta de informações pelos deputados governistas, caso contrário, resta-nos acreditar na tentativa de manipulação da informação, com o objetivo de tirar do foco a incoerência do governo trazendo para o debate questões e realidades distantes do assunto em pauta, para criar um ambiente fantasioso de disputas partidárias ou entre governos, sendo que, o que está em questão é simplesmente a falta de planejamento do Estado para garantir o piso salarial dos professores previsto em lei. O Governador de Santa Catarina, ao invés de tratar o Parlamento catarinense como extensão do seu mandato e desestimular a autonomia sindical e dos movimentos reivindicatórios, poderia cuidar melhor das finanças e das prioridades que beneficiam o conjunto da população. Por fim, salientamos a necessidade de restituição dos papéis das entidades Republicanas e solicitamos que o Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, em esforço coletivo, façam valer o cumprimento das Leis e garantam o diálogo e as negociações com as entidades de classe, preservando as noções elementares de um Estado democrático e de direito. A Diretoria." http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/04/23/sindalesc-apoia-professores-e-critica-governo/?topo=67,2,18,,,67#respond - Acesso em 23/04/2012.

VAMOS NOS IMAGINAR NESSE CENÁRIO...

O pensamento do dia 28 de abril de 2012 Contribuição de um internauta, presença frequente neste blog, citando pensamento da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa: "Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada". http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/04/28/o-pensamento-do-dia/?topo=67,2,18,,,67#comments - Acesso em 29/04/2012.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

NOSSOS INIMIGOS PÚBLICOS Nº 00

Base aliada considera greve "inoportuna e precipitada" 18 de abril de 2012 59 Deputados de vários partidos politicos, que integram a base aliada do governo Colombo na Assembleia, emitiram "Nota oficial", em que classificam de "inoportuna e precipitada" a decisão da assembleia dos professores de fazer greve a partir do dia 23 de abril. Confira o teor da nota: "Em relação à nova ameaça de paralisação dos servidores da rede pública estadual de ensino, é preciso considerar: 1. Os esforços empreendidos pelo Governo do Estado, em 2011, que dobraram o valor do piso salarial aos professores; 2. O fato de o Governo de Santa Catarina cumprir integralmente a nova lei do piso nacional da educação, ao contrário de diversos outros estados do país; 3. Os avanços e ganhos previstos na nova proposta feia pela Secretaria de Educação à categoria - um diálogo que foi, abruptamente, interrompido pela ameaça de nova paralisação; 4. A nova realidade financeira imposta pelo governo federal ao nosso estado, através da mudança nas regras do ICMS, fato que pode significar queda de até R$ 1 bilhão por ano na receita de Santa Catarina. Sendo assim, os líderes de todos os partidos que compõem a base aliada do Governo na Assembleia Legislativa comunicam que apoiam toda e qualquer negociação entre as partes envolvidas, desde que as atividades escolares não sejam interrompidas, neste momento, em nenhuma hipótese. Consideramos a greve como inoportuna e precipitada, prejudicando injusta e desnecessariamente os milhares de estudantes e suas respectivas famílias. Todo processo que resulte na melhoria da educação terá nosso apoio, desde que seja feito com bom senso e responsabilidade e em sintonia com o que pensa a sociedade catarinense. ASSINAM: Aldo Schneider PMDB Antonio Aguiar PMDB Carlos Chiodini PMDB Ciro Roza PSD Dado Cherem PSDB Darci de Matos PSD Dieter Janssen PP Dirce Heiderscheidt PMDB Dóia Guglielmi PSDB Edison Andrino PMDB Elizeu Mattos PMDB Gelson Merisio PSD Gilmar Knaesel PSDB Ismael dos Santos PSD Jean Kuhlmann PSD José Milton Scheffer PP José Nei A. Ascari PSD Kennedy Nunes PSD Manoel Mota PMDB Marcos Vieira PSDB Maurício Eskudlark PSD Mauro de Nadal PMDB Moacir Sopelsa PMDB Narcizo Parisotto PTB Nilson Gonçalves PSDB Reno Caramori PP Romildo Titon PMDB Serafim Venzon PSDB Silvio Dreveck PP Valmir Comin PP" http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/04/18/base-aliada-considera-greve-inoportuna-e-precipitada/?topo=67,2,18,,,67#comments - Acesso em 19/04/2012.

DEPUTADOS DO POVO

Deputados de oposição defendem professores e pedem negociações 19 de abril de 2012 Deputados de oposição na Assembleia emitiram nota conjunta, a exemplo dos governistas, sobre a greve dos professores. Hipotecam solidariedade ao magistério e colocam-se a disposição para intermediar negociaçoes. A "NOTA DAS BANCADAS DE OPOSIÇÃO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA" tem o seguinte teor: "Em relação ao anúncio de greve dos profissionais da educação da rede pública de Santa Catarina, as bancadas de oposição no Parlamento - PT, PCdoB e PDT Defendem a autonomia sindical dos profissionais da educação de Santa Catarina, que novamente se mobilizam pelo pagamento do piso nacional, direito legítimo e incontestável. Também reconhecem a legitimidade do movimento de greve, independente da categoria, e repudiam qualquer ameaça ao direito de mobilização dos trabalhadores. Desde a sanção da Lei 11.738/2008, que instituiu o Piso Nacional do Magistério, o Governo do Estado de Santa Catarina preferiu recorrer à Justiça, a fazer um planejamento orçamentário para cumprir a lei. Vale citar que, em 2011, a justiça considerou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pelo governador LHS e determinou o pagamento do piso. Diante da mobilização dos professores em 2011, o Governo Colombo se comprometeu a implementar o piso à carreira do magistério, mas não cumpriu com o combinado, conduzindo à nova mobilização da categoria neste ano. Mais uma vez o Estado descumpre a Lei ao apresentar uma proposta que adia o pagamento do piso para 2014, além disso, recusa-se a manter a negociação com os professores diante da decisão de paralisação. A defesa por um ensino de qualidade, incluindo aí a valorização dos professores, é bandeira permanente das Bancadas de oposição na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em sintonia com os anseios da comunidade estudantil. A educação tem que ser estratégia de governo, para tanto precisa ser de fato uma prioridade – não apenas retórica. Além disso, é preciso respeitar a autonomia do Poder Legislativo em relação do Executivo – o Parlamento não é uma extensão do Governo, mas tem o papel de mediar conflitos e ajudar a solucioná-los. Por fim, reiteramos o respeito ao movimento de greve dos professores e nos colocamos à disposição dos trabalhadores da educação e do Governo para mediar as negociações, inclusive no diálogo com o Governo Federal para complementação orçamentária, caso o Estado comprove a incapacidade financeira para cumprir a Lei do Piso. Ana Paula Lima – PT Dirceu Dresch – PT – líder Jailson Lima – PT Luciane Carminatti - PT Neodi Saretta - PT Padre Pedro Baldissera – PT Volnei Morastoni - PT Angela Albino – PcdoB - líder Amauri Soares – PDT - líder http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/04/19/deputados-de-oposicao-defendem-professores-e-pedem-negociacoes/?topo=67,2,18,,,67#respond - Acesso em 19/04/2012

sábado, 31 de março de 2012

EU ESTAVA LÁ... EU VI EXATAMENTE ISSO MESMO...

Andresa acf diz: 31 de março de 2012 Eles não se cansam... O convite para “a tarde de trabalho” como foi chamada pela Gered da Regional de Lages, enfatizava que os professores não poderiam dispensar os alunos para participar de tão “produtivo” debate. Portanto: Falácias e mais falácias. Mas segundo a página da SED as reuniões foram um sucesso, com adesão dos profissionais. Quais?? Os comissionados?? Só pode!! Em Lages, a reunião aconteceu no dia 30/03/12 e com uma peculiaridade: a presença da Secretária Adjunta Elza Moretto, ex-professora de muitos de nós. E, por a conhecermos, não foi nenhuma surpresa o que presenciamos naquela tarde. Descrita no convite como uma “ ...Reunião de trabalho, no Salão de Atos da EEB Vidal Ramos Júnior, com a Secretária Adjunta de Estado da Educação, Elza Moretto...”, o que se viu, foi um clima de Déjà vu. Lembrou-nos das aulas na faculdade,onde ela enrolava, enrolava... . Só faltaram as velas e a música. De concreto, apenas a indignação dos professores e a posição firme do Sinte em não aceitar promessas vazias. Foi consenso antes, e uma certeza comprovada por todos nós depois. O seu estilo não mudou : frases de “autoajuda” e responsabilidades sendo diluídas em uma fala mansa, que responsabiliza o outro pelos seus equívocos. Sobre este último, um absurdo sem, pois não se cansou de repetir que no RS, o governador não paga o piso, e portanto... . Acrescente a insensibilidade ao tentar nos comover , citando uma história pessoal, onde afirmou ter tido uma perna quebrada por uma aluno, e que é claro, não adotou a postura de “coitadinha” comum nos professores, ela “seguiu em frente” e hoje, o tal aluno é engenheiro. Que ótimo! Total sintonia com a realidade escolar. Alunos batendo em professores, a violência sem controle, Conselhos Tutelares sem saber o que fazer, pais perdidos, e a Secretária Adjunta de Educação vem com um exemplo destes!!! Discussão séria sobre a Municipalização, Piso, Plano de Carreira, falta de autonomia da escolas, apenas por meio de uma rápida leitura de slides. Complementada pela vã tentativa de “cortar” os protestos dos professores, e por uma atitude que nos pareceu carregada de insegurança, pois, durante as intervenções dos professores repetia frases destes, em um tom de quem estava sempre tentando encerrar a conversa. Foi patético. Mas os professores que lá estavam foram firmes. O Sinte Regional, também. Governo nenhum tem o direito de nos pedir paciência, pois ultrapassamos o limite do aceitável. Não somos criancinhas para tentar nos doutrinar com voz mansa. Tampouco amadores que não conhecem seus direitos e se deixam levar por discursos vagos. Nossa Regional não irá tolerar mais o desrespeito deste governo. http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/03/30/secretario-deschamps-faz-relato-sobre-encontros-regionais/?topo=67,2,18,,,67#comments - Acesso em 31/03/2012.

domingo, 11 de março de 2012

Piso: "Aos mestres, sem carinho"

Piso: "Aos mestres, sem carinho"
10 de março de 2012

Do jornalista Zuenir Ventura, em "O Globo" de hoje, em coluna intitulada "Aos mestres, sem carinho":

"Por experiência própria, alguns dos países mais bem colocados no ranking de qualidade da educação — China, Coreia do Sul e Finlândia, principalmente — sabem que a isso se deve muito do seu desenvolvimento socioeconômico, sem falar no cultural.

O Brasil, ou parte dele, parece não saber. Bastou o Ministério da Educação divulgar o novo piso salarial dos professores da rede pública, a fortuna de R$ 1.451,00, para que governadores e prefeitos protestassem e alegassem falta de recursos para adotar uma lei que já fora confirmada pelo STF.

Onze deles se deslocaram até Brasília para pressionar pela mudança do parâmetro usado nos reajustes.

Choraram miséria, falaram em nome da austeridade, mas acharam natural gastar na viagem, com passagens e diárias, o que dava para pagar um mês do novo salário de dezenas de profissionais de ensino.

O caso mais gritante é o do Rio Grande Sul, que ostenta o piso mais baixo, 791,00 (o de Roraima é R$ 2.142,00), e onde foi preciso que a Justiça obrigasse o governo a cumprir suas obrigações legais.

Como observou o colunista Carlos Brickman, o governador petista Tarso Genro, “cuja função certamente não é tão útil quanto a de um professor, recebe quase R$ 30 mil mensais, fora casa, comida e muitas mordomias”.

E parece não concordar com a opinião de seu colega de partido, o ministro Aluizio Mercadante, de que “a valorização do professor começa pelo piso”.

Por essas e outras é que quase ninguém mais quer ser docente aqui, enquanto em outros lugares acontece o contrário. Numa recente entrevista a Leonardo Cazes, o finlandês especialista em educação Pasi Sahlberg informou que “o magistério é a carreira mais popular entre os jovens do seu país”.

Não por acaso, a Finlândia ocupa o terceiro lugar no ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) e o Brasil o 53 entre 65 países.

Talvez não seja coincidência também que o Distrito Federal, com o piso mais elevado (R$ 2.315,00), apresente o melhor resultado, segundo os critérios do Pisa.

É bom saber que o Brasil acaba de ser declarado a sexta economia mundial. Mas é triste constatar que em qualidade de educação estamos lá embaixo, atrás de Trinidad e Tobago, Bulgária e México.

E que uma das razões é que dedicamos aos nossos mestres pouco carinho e remuneração insuficiente. "

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/03/10/piso-aos-mestres-sem-carinho/?topo=67,2,18,,,67#respond - Acesso em 11/03/2012.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Piso do magistério deve ser reajustado em 22,22% e passar para R$ 1.451

Valorização do professor
Piso do magistério deve ser reajustado em 22,22% e passar para R$ 1.451
Segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012 - 18:00 Tweet - divulgue esta matéria no twitter O piso salarial do magistério deve ser reajustado em 22,22%, conforme determina o artigo 5º da Lei 11.738, de 16 de junho de 2008, aprovada pelo Congresso Nacional. O novo valor será de R$ 1.451,00. O piso salarial foi criado em cumprimento ao que estabelece o artigo 60, inciso III, alínea “e” do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Conforme a legislação vigente, a correção reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2011, em relação ao valor de 2010. E eleva a remuneração mínima do professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais para R$ 1.451,00.

Assessoria de Comunicação Social
Palavras-chave: educação básica, valorização do professor, piso salarial, Fundeb

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17542 - Acesso em 27/02/2012.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

PM-SC: um depoimento imperdível

PM-SC: um depoimento imperdível
19 de fevereiro de 2012

Do 2o. Tenente da Policia Militar, Omar Correa Marotto, um depoimento excepcional e de leitura obrigatória, que o blog edita com prazer pelo seu profundo significado e de real interesse público, agradecendo ao missivista, via e-mail:

"Caro jornalista Moacir Pereira,
como assíduo leitor de sua coluna peço vênia para utilizar este esse espaço democrático a fim de discorrer sobre um assunto bastante comentado ultimamente nos mais diversos canais de comunicação, qual seja, o salário paga ao Policiais/Bombeiros Militares e Policiais Civis dos Estados Membros. Para situar melhor seus leitores, gostaria de informar que os profissionais que atuam na Segurança Pública de Santa Catarina trabalham em regime de escala de serviço, tais como: 24x48; 12x24/12x48 , entre outras. Esclarecido esse primeiro ponto passo a discorrer sobre “simplicidade” do nosso serviço diário, para depois deliberar acerca da remuneração do profissional da segurança pública.
Quero dizer que as assertivas aqui apresentadas foram construídas ao longo de 18 anos de serviços prestado a Polícia Militar de Santa Catarina, portanto, são as minhas verdades, as minhas impressões, as minhas vivências, porém revestidas de uma certa propriedade.
Passamos a discorrer sobre a rotina de serviço de um Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil quando em escala de serviço, que é bastante simples, como é de conhecimento público:
a) O Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil toma mais decisões num dia de serviço do que muitos outros profissionais em um ano, e olha que quando as fazemos precisamos analisar em uma fração de trilhonessímo de segundos se ela esta de acordo com os nosso regulamentos disciplinares, com a legislação em vigor, e no caso dos militares, se não contraria o RDPMSC e o CÓDIGO PENAL MILITAR, que aliás prevê pena de morte para o militar em caso de guerra. Não podia ser diferente, nossas decisões impactam diretamente na vida da sociedade em geral.
b) O Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil quando escalado para o serviço também realiza partos. Isto mesmo, somos especialistas em realizar partos em nossas viaturas, paradas ou em movimento. Somos a ÚNICA CATEGORIA DO MUNDO especialista em auxiliar no trabalho de parto por telefone. Quando uma parturiente esta em trabalho de parto ela não liga para o profissional da saúde que a assiste, ela liga pra onde, para o 190 ou 193. E nos que somos altamente treinados em nossas escolas de formação/aperfeiçoamento entramos em ação. Até hoje temos 100% de êxito. Alguém mais na sociedade é capaz de realizar tal feito? Duvido!
c) O Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil também é PhD em desobstruir vias respiratórias de recém-nascidos por telefone, muitas e muitas vidas de redém nascidos já foram salvo por nossos Policiais. E não cobramos consultas pelo trabalho realizado.
d) Na nossa rotina de trabalho pegamos em nossas mãos um indefeso cãozinho perdido e a entregamos aquela família angustiada pela sua ausência, como também pegamos em nossas mãos bananas e mais bananas de dinamites que são usadas para o cometimento dos mais diversos crimes.
e) Monitoramos diversas câmeras nos mais distantes rincões do nosso Estado. Onde não existem “heróis”, como no famoso programa.
f) O policial/bombeiro militar e policial civil resolve brigas de casal, atende a chamada de dispare de alarme em estabelecimento bancário, atende a acidente de trânsito, seqüestro, roubo, furto, assassinato, suicídio, assalto, estelionato, embriaguês ao volante, lesões corporais

Temos ainda o trabalho desenvolvido pelas nossas Unidades Especializadas, que não são poucos.

E por aí vão às ações que o Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil realiza, não apenas no seu dia de serviço, com também em seu dia de folga, por DEVER DE OFíCIO.

Salutar lembra que o Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil que atua na ponta não conta com inúmeros assessores para realizarem as atividades para que eles só assinem os papéis depois, ao contrario, o policial que atua na ponta da atividade inicia, da sequência e termina o serviço sozinho, ele e seu companheiro, caso o tenha. No sol, na chuva, no frio ou no calor, pois, no caso específico dos Policiais Militares, para a consecução do nosso serviço estabelecido na Constituição Federal somos proibidos de levar qualquer cidadão para algum local dentro dos nossos Batalhões para realizarmos qualquer procedimento. O que é um absurdo! As outras Polícias realizam seus procedimentos em seções dentro de suas organizações, mas sesquicentenária Policia Militar não pode.
Para o atendimento de ocorrências dependemos da nossa MOBILIDADE, porém mesmo em atendimento de ocorrências somos equiparados a motoristas comuns, pois, somos suscetíveis de receber uma NOTIFICAÇÃO DE TRÂNSITO. Será que alguém já ouviu falar em TEMPO/RESPOSTA no atendimento de ocorrência. Nossos inteligentes e profundos estudiosos do Congresso certamente que não. Quando precisamos atuar com rapidez e agilidade, nos dizem que precisamos estacionar nossas viaturas igualzinho ao turista americano que vai a feira para passar a manhã escolhendo um badulaque para dar de presente a sua amada, que o espera na cama do hotel. Caso contrário somos triturados pela opinião pública.

Enfim, vem o carnaval a quem o Estado recorre......não é ao BEM 10! NEM AOS SUPER AMIGOS, TÃO POUCO AOS HEROIS DO BBB....

Contudo a população catarinense não precisa ficar ficar preocupada, pois nós, Policiais/Bombeiros Militares e Policiais Civis trabalhamos com afinco, dedicação, amor, comprometimento, profissionalismo, responsabilidade, competência, honra e transparência no intuito de bem servi-la. Não que outras categorias não ajam assim na consecução de seus serviços.
Pois é desta mesma sociedade que fomos selecionados é nela que vivemos, que vivem nossos filhos, esposas, pais, irmãos, amigos e (des)governantes.

O que nós Policiais/Bombeiros Militares e Policiais Civis queremos é que nos remunerem com um SUBSÍDIO ADEQUADO AS COMPLEXIDADES DO NOSSO SERVIÇO. Entendo que é HERESIA dizer que um Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil deve perceber subsídio maior do que um Juiz, um Promotor de Justiça, um Deputado Estadual, um Procurador do Estado ou um Conselheiro do Tribunal de Contas. Também entendo que é HERESIA pagar a um Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil subsídios menores do que os percebidos por um Juiz, um Promotor de Justiça, um Deputado Estadual, um Procurador do Estado, um Conselheiro do Tribunal de Contas, dado a COMPLEXIDADE DAS NOSSAS RESPONSABILIDADES FUNCIONAIS. Nosso trabalho é tão importante e necessário quanto os demais.

A título de colaborar com o Governo do Estado na solução para a questão salarial dos membros da Segurança Pública do nosso Estado, sugiro que se DIMINUAM OS REPASSES a Assembléia Legislativa, ao Poder Judiciário Estadual e ao Ministério Público Estadual, não que os membros desses Poderes/Órgão não façam jus a uma GRATIFICAÇÃO NATALINA SUBSTANCIAL, que no meu modesto ponto de vista é um verdadeiro soco desferido por um atleta de MMA na cara da população, mas é que POR HORA ESTA FALTANDO DINHEIRO em outras áreas IGUALMENTE IMPORTANTE. Nós Policiais/Bombeiros Militares e Policiais Civis não queremos gratificações natalinas gordas, queremos, sim, um SUBSÍDIO ADEQUADO A NOSSA REALIDADE FUNCIONAL.

Agradeço ao amigo Jornalista pelo espaço cedido.
Um tríplice e fraternal abraço.

Omar Correa Marotto
2º Tenente PM."

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/02/19/pm-sc-um-depoimento-imperdivel/?topo=67,2,18,,,67#comments - Acesso em 20/02/2012.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Procuradoria reconhece direito a aposentadoria especial do magistério

Procuradoria reconhece direito a aposentadoria especial do magistério
17 de fevereiro de 2012

A Diretoria do Sinte está distribuindo comunicado, subscrito pela presidente Alvete Bedin e pelos advogados do Sindicato, nota intitulada "DEPOIS DE CENTENAS DE DECISÕES FAVORÁVEIS AO SINTE/SC PGE/SC RECONHECE O
DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL DA LEI FEDERAL N. 11.301/06". Seu conteúdo:
"Florianópolis, 17 de fevereiro de 2012.

Prezados Companheiros do Magistério Público Estadual,

Conforme indicação da Diretoria Executiva do SINTE/SC, ante a decisão do último Conselho Deliberativo do SINTE/SC (ocorrido nos dias 10 e 11/02/2012), a Assessoria Jurídica do SINTE/SC (CRISTÓVAM & PALMEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS) vem a público prestar esclarecimentos à categoria, acerca da Determinação de Providência (DPRO/PGE/SC) n. 001/2012, que impõe aos órgãos da Administração Especial que passem a contar, para fins de aposentadoria especial, o tempo de contribuição durante os afastamentos dos membros do Magistério Estadual, tanto em funções comissionais como nas readaptações, com amparo na Lei Federal n. 11.301/06 e no reiterado entendimento dos tribunais.

Vale, desde já, esclarecer e ressaltar que o reconhecimento da aposentadoria especial aos professores readaptados é fruto de uma luta histórica do SINTE/SC, que há anos vem obtendo reiteradas vitórias judiciais e garantindo a manutenção da aposentadoria especial (com redução de 05 anos de idade e contribuição), mesmo naqueles casos de afastamentos por
readaptação, bem como nos casos de exercício de funções gratificadas dentro da unidade escolar.

Apenas para recordar, em outubro de 2008, o STF entendeu como constitucional a Lei n. 11.301/06 (que estende o direito à aposentadoria especial para todos os professores, ainda que afastados de sala de aula), afastando apenas a sua aplicação aos especialistas. Portanto, independentemente da atividade exclusiva em sala de aula, todos os professores têm direito à aposentadoria especial, contando os períodos de afastamento para todos os cargos em comissão vinculados à direção de escola, secretaria de escola, apoio pedagógico em geral, licenças de saúde e readaptações.

A Assessoria Jurídica do SINTE/SC já ingressou com centenas de ações judiciais e vem sendo vencedora na integralidade dos casos, com a contagem daqueles períodos de afastamento para fins de aposentadoria especial.

É necessário esclarecer que, para aqueles casos em que a Determinação de Providência (DPRO/PGE/SC) n. 001/2012, conforme o seu Anexo II, relacionados aos cargos e funções de Secretaria de Escola e Responsável por Secretaria de
Escola, o SINTE/SC vem obtendo reiteradas vitórias judiciais também para tais situações e continuará a encaminhar as ações judiciais para todos os professores interessados.

A única ressalva que permanece é para o caso dos especialistas, que infelizmente foram alijados do direito à aposentadoria especial pela decisão do STF em outubro de 2008.

Da mesma forma, e isso é de enorme importância, ainda não se tem informações oficiais sobre a aplicação da Determinação de Providência (DPRO/PGE/SC) n. 001/2012 pelo IPREV, no sentido de revisar todas as aposentadorias dos professores ocorridas depois do advento da Lei Federal n. 11.301/06.

No entendimento da Assessoria Jurídica da SINTE/SC, todos os professores que foram aposentados após maio de 2006 (advento da Lei Federal n. 11.301/06) têm direito à revisão de proventos, já que a SED não vinha
considerando para a aposentadoria especial os períodos de afastamento para cargos em comissão vinculados à direção de escola, secretaria de escola, apoio pedagógico em geral, licenças de saúde e readaptações. Assim, os professores aposentados fazem jus à revisão dos proventos, do abono de permanência e do adicional de permanência.

Não havendo a implementação administrativa de tais direito pelo IPREV, o SINTE/SC ingressará com Ação Coletiva visando assegurar mais esse direito a todos os servidores que façam jus ao benefício legal.

Por fim, normalmente essas situações têm acarretado o atraso e a injustificada demora nas aposentadorias dos professores. Isso, inclusive, é bastante comum, com processo de aposentadoria se arrastando por vários meses, até que seja efetivamente expedida a portaria de inativação. Mas esse prazo não pode ultrapassar 60 dias. Por isso, há a possibilidade de exigir uma indenização correspondente aos valores mensais da remuneração bruta do
professor, quando a demora decorra de culpa do Estado (mais de 60 dias).

Por isso, e para buscar seus direitos via ação judicial, os associados prejudicados pelo atraso na aposentadoria (mais de 60 dias, desde o pedido), pela não concessão de abono de permanência e adicional de permanência e pela não revisão de seus proventos, devem encaminhar ao SINTE/SC os seguintes documentos: 02 procurações; 02 pedidos de assistência Judiciária; ficha financeira (desde 2007); cópia da portaria de aposentadoria; ficha funcional completa; cópia integral do processo de aposentadoria e de abono e adicional de permanência (sendo o caso). Não sendo possível a cópia do processo de aposentadoria, deve-se encaminhar a cópia da tramitação do processo junto a SED/SC e ao IPREV.

Esperando ter contribuído com os esclarecimentos acerca das questões relacionadas à aposentadoria especial no Magistério Público Estadual, reiteramos que uma categoria forte é construída por meio da luta na defesa de seus direitos! E a Assessoria Jurídica do SINTE procura estar sempre firme e atuante no amparo jurídico da categoria nessa luta. Reiteramos votos de consideração e apreço.

ALVETE PASIN BEDIN
COORDENADORA ESTADUAL
ALDOIR JOSÉ KRAEMER
SECRETÁRIO DE ASSUNTOS JURÍDICOS E TRABALHISTAS
JOSÉ SÉRGIO DA SILVA CRISTÓVAM
CRISTÓVAM & PALMEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS
ASSESSORIA JURÍDICA DO SINTE/SC
MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA
CRISTÓVAM & PALMEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS
ASSESSORIA JURÍDICA DO SINTE/SC ."

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/02/17/procuradoria-reconhece-direito-a-aposentadoria-especial-do-magisterio/?topo=67,2,18,,,67#respond -Acesso em 17/02/2012.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Técnico vai assumir Secretaria da Educação

Técnico vai assumir Secretaria da Educação
28 de janeiro de 2012
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Secretário da Educação, deputado Marco Tebaldi, está reunindo familiares, amigos e correligionários neste sábado em Itapema para comemorar mais um aniversário. Esteve conversando na Casa da AGronômica com o governador Raimundo Colombo. Foi convidado a ocupar outro cargo no primeiro escalão. Anunciou que prefere assumir cadeira na Câmara Federal. Depois do carnaval deixa a pasta. Assumirá um técnico em seu lugar, segundo fontes do Centro Administrativo. Matéria especial do DC deste domingo traz outras informações.

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67 - Acesso em 28/01/2012.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Prefeita Marlene Kayser É Forçada A Se Desfiliar Do PP Acordo político teria levado a desfiliar-se de seu partido

Exclusivo: Prefeita Marlene Kayser É Forçada A Se Desfiliar Do PP
Acordo político teria levado a desfiliar-se de seu partido!


Em uma reunião secreta na noite desta última quarta-feira (25) com a Câmara de Vereadores de São Joaquim a prefeita Marlene Kayser teria sido forçada a deixar o seu partido.

segundo informações vazadas pela Câmara, havia um acordo entre os vereadores ao qual negociavam a cassação de José Nérito de Souza.

Para que Nérito fosse cassado era necessário:

- O PP não poderia lançar candidato a Prefeito

- Marlene Kayser não poderia novamente ser candidata

A confirmação veio através de Nestor Chiodelli que garantiu que Marlene não era candidata a nada, porém a palavra de Nestor Chiodelli não foi suficiente para os vereadores que, ainda por cima, exigiram a desfiliação de Marlene Kayser sob pena de votarem novamente a favor de José Nérito de Souza.

Sendo assim, a prefeita Marlene Kayser da Rosa não viu outra solução a não ser desfiliar-se de seu partido o PP para comprovar aos vereadores que não seria mais candidata a nada conforme o acordo político.

Segundo o informante da Câmara, o vereador Joaquim Costa Borges Jr. (Guga) teria sido uma das peças chaves de sua desfiliação.

http://saojoaquimonline.com.br/26/01/2012/exclusivo-prefeita-marlene-kayser-e-forcada-a-se-desfiliar-do-pp/ - Acesso em 26/01/2012.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Novo piso dos professores: a preocupação maior do governo

Novo piso dos professores: a preocupação maior do governo
10 de janeiro de 2012

No relato que fez ao governador Raimundo Colombo, logo após seu desembarque em Florianópolis, o vice Eduardo Pinho Moreira, destacou os danos com a estiagem no oeste, a mobilização para blindar Santa Catarina do foco de febre aftosa no Paraguai e da solidariedade catarinense aos desabrigados nas enchentes em Minas Gerais.

Maior preocupação, contudo, ficou com o índice de reajuste do piso salarial dos professores, fixados pelo MEC, em torno de 22%.

Moreira propôs reunião com outros governadores, incluindo aqueles que até agora não pagaram o piso.

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/01/10/novo-piso-dos-professores-a-preocupacao-maior-do-governo/?topo=67,2,18,,,67 - Acesso em 11/01/2012.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

XIII FECANP foi um sucesso em Urupema

XIII FECANP foi um sucesso em Urupema

O XIII FECANP – Festival da Canção Popular de Urupema – aconteceu no último sábado, dia 26, no Salão de Festas com um público de aproximadamente 600 pessoas. O evento é realizado anualmente, desde 1998 com o objetivo de resgatar os valores culturais da região e proporcionar a descoberta de novos talentos.

Esta edição aconteceu numa parceria com a 8ª série I e II e o Terceirão da EEB. Manoel Pereira de Medeiros, sob a coordenação dos Professores José Wilson do Prado e Joel Carvalho Velho com apoio Prefeitura Municipal de Urupema.

No total subiram ao palco 38 intérpretes sendo 17 apresentações na categoria Infantil, 2 na juvenil e 19 na adulta e teve a participação de pessoas de vários municípios além de Urupema, como Curitibanos, Lages e São Joaquim. Após o festival a animação ficou por conta do grupo musical ART 10, de Lages.

Na avaliação do professor José Wilson do Prado, o evento foi um sucesso, “Com certeza um dos maiores que já realizamos, e o nível dos candidatos mais elevado em comparação aos anos anteriores. A participação da comunidade e de pessoas de municípios vizinhos foi fundamental para a grandiosidade do evento, assim como o apoio da Prefeitura Municipal, pois com isso conseguimos aumentar a premiação e conseqüentemente o número de inscrições”, concluiu.

Obs.: O evento contou com a cobertura do Grupo SCC e as imagens serão exibidas no Programa Oh de Casa no próximo domingo, a partir das 10h.

http://saojoaquimonline.com.br/xiii-fecanp-foi-um-sucesso-em-urupema - Acesso em 30/11/2011.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

XIII FECANP - FESTIVAL DA CANÇÃO POPULAR

O Festival da Canção Popular de Urupema – FECANP teve início em 1998, com o Grupo de Jovens JOLISC. Sob coordenação do Professor Joel de Carvalho Velho, teve edições em 1998, 1999, 2000, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, sempre resgatando os valores musicais da nossa região. A edição 2011 acontecerá numa parceria com a 8ª SÉRIE I e II e o TERCEIRÃO da EEB. Manoel Pereira de Medeiros, sob coordenação do Professor José Wilson do Prado e do Professor Joel de Carvalho Velho e promovido pela PREFEITURA MUNICIPAL DE URUPEMA.

O evento acontecerá dia 26 de novembro de 2011, com ensaios a partir das 14h e o Festival a partir das 20h, no Salão de Festas de Urupema/SC e terá animação do Grupo Musical ART 10 de Lages.

Convidamos você a participar do nosso evento, contribuindo para o engrandecimento da cultura da Serra Catarinense. Este é com certeza o maior evento de músicos amadores da Serra Catarinense.

Contamos com sua presença!!!

Comissão Organizadora do XIII FECANP

Informações: (49) 3236-1247 (escola) 3236-1356 (casa) e 9116-1227 (Zé Wilson)
E-mail: wilsonprado13@yahoo.com.br

Professor José Wilson do Prado
Professor Joel de Carvalho Velho
PREFEITURA MUNICIPAL DE URUPEMA

REGULAMENTO XIII FECANP - XII FESTIVAL DA CANÇÃO POPULAR

Art. 1 - O XIII FECANP será apresentado nos seguintes Gêneros Musicais: Popular, Sertanejo, Gaúcho (não serão aceitas músicas em língua estrangeira).
Art. 2 - O XIII FECANP será apresentado em Três Categorias: Individual/Dupla Adulto, Individual/Dupla Juvenil (de 14 a 16 anos) e Individual/Dupla Infantil (até 14 anos).
Art. 3 - Não poderão participar candidatos profissionais.
Art. 4 - Só poderão ser interpretadas músicas já gravadas por cantores e compositores dos gêneros mencionados no Art. 01.
Art. 5 - Poderão participar representantes de outros municípios e estados.
Art. 6 - Das inscrições: As inscrições poderão ser feitas pelo e-mail wilsonprado13@yahoo.com.br ou telefone (049) 3236-1247, 3236-1356 ou 9116-1227 até o dia 26/11/2011.
Art. 7 - Deverão ser entregues até dia 26/11/2011, às 17h, no Salão de Festas de Urupema, as inscrições para participar do XIII FECANP.

CONSIDERAÇÕES I – Disposições Gerais

01 – No sábado dia 26/11/2011 a partir das 14h o GRUPO MUSICAL ART 10, estará à disposição dos inscritos para ensaios.
02 – Os inscritos poderão se apresentar no dia do Festival acompanhados somente de 1(um) instrumento musical (tocado por si próprio ou terceiro) e/ou pelo GRUPO MUSICAL ART 10.
03 – O início do XIII FECANP será às 20h do dia 26/11/2011, no Salão Paroquial de Urupema, Santa Catarina.
04 – Serão julgados os seguintes aspectos (quesitos) musicais: interpretação, ritmo, entonação, dicção, postura em palco, vestuário de acordo com a interpretação.
05 – Não será cobrada TAXA DE INSCRIÇÃO para participar do XIII FECANP.
06 – Os candidatos poderão inscrever-se somente uma vez, com uma única música.

Obs: Em caso de empate será repetida a participação.

CONSIDERAÇÕES II – Dos Jurados

01 – Não poderão ter grau de parentesco com os candidatos.
02 – Serão conhecedores dos gêneros musicais e contratados especialmente para o evento.
03 – Serão escolhidos pela Comissão Organizadora do Evento.

CONSIDERAÇÕES III – Das premiações

01 – Serão premiados com CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO, TROFÉU XIII FECANP e DINHEIRO os três primeiros colocados em cada.

Categoria Adulto

1º Lugar – R$ 500,00 (Quinhentos reais) + TROFÉU XIII FECANP + Certificado de participação
2º Lugar – R$ 250,00 (Duzentos e cinquenta reais) + TROFÉU XIII FECANP + Certificado de participação
3º Lugar – R$ 150,00 (Cento e cinquenta reais) + TROFÉU XIII FECANP + Certificado de participação

Categoria Juvenil

1º Lugar – R$ 100,00 (Cem reais) + TROFÉU XIII FECANP + Certificado de participação
2º Lugar – R$ 70,00 (Setenta reais) + TROFÉU XIII FECANP + Certificado de participação
3º Lugar – R$ 50,00 (Cinquenta reais) + TROFÉU XIII FECANP + Certificado de participação

Categoria Infantil

1º Lugar – R$ 100,00 (Cem reais) + TROFÉU XIII FECANP + Certificado de participação
2º Lugar – R$ 50,00 (Cinquenta reais) + TROFÉU XIII FECANP + Certificado de participação
3º Lugar – R$ 30,00 (Trinta reais) + TROFÉU XIII FECANP + Certificado de participação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

01 – O XIII FECANP será realizado no Salão Paroquial de Urupema, Santa Catarina e terá acompanhamento do GRUPO MUSICAL ART 10 de Lages(SC), no festival e no baile.
02 – Quem participar do festival está de acordo com o regulamento e se responsabiliza por qualquer irregularidade de sua parte.
03 – A Promoção do XIII FECANP é de responsabilidade da 8ª SÉRIE I e II e do TERCEIRÃO 2011 da EEB. Manoel Pereira de Medeiros de Urupema (SC), Professor José Wilson do Prado e Professor Joel de Carvalho Velho e da Prefeitura Municipal de Urupema.

Obs.: Os casos descritos e os omissos neste regulamento serão respondidos pela Comissão Organizadora do Evento.

FICHA DE INSCRIÇÃO XIII FECANP - FESTIVAL DA CANÇÃO POPULAR

Nome 1: ........................................................................................
Nome 2: ........................................................................................
Sexo Intérprete 1: ( ) M ( ) F Sexo Intérprete 2: ( ) M ( ) F
Música: ........................................................................................
Intérprete: ....................................................................................
Gênero: ........................................................................................
Já participou de outros festivais? ( ) Sim ( ) Não
Fone: ( ) ..................................................................................
E-maill: .......................................................................................

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE

Trabalhos realizados pelo 1º ANO 1, da EEB. Manoel Pereira de Medeiros, de Urupema, SC, sob orientação do Professor José Wilson do Prado, sobre o tema Desenvolvimento e sustentabilidade.

DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO SERRANA

A serra catarinense é a região mais pobre do estado de Santa Catarina. Embora não percebendo os erros diante dos nossos olhos, podemos perceber que a realidade é bem diferente do que imaginamos ou queríamos.
Estamos vivendo na época da ciência, tecnologia, dos robôs, dos computadores, das máquinas substituindo a força de trabalho humana em muitas atividades. As regiões mais bem preparadas para se desenvolver são aqueles que investiram ou investem na educação de sua população, base da formação de mão de obra qualificada (mas dependem de ter universidades que dão acesso para pessoas mais pobres).
Onde está o erro? Nos políticos? Ou na população que os coloca no poder? Há várias respostas que conseguimos obter através de questionamentos. As mudanças terão que começar pelos eleitores, optando pelo melhor candidato que mude realmente a nossa região, não optando pelo voto de protestos ou aqueles que não fazem NADA, mas sempre prometem coisas fora do seu alcance.
Ouvimos diariamente que temos que viver em um mundo e uma vida sustentável, mas nossos hábitos consumistas insaciáveis estão presentes no nosso cotidiano. Aí fica a pergunta: quem consome mais?
Há uma desigualdade muito grande. Enquanto a maioria da população consumia menos alimentos e dispunha de menos tempo para o lazer ou pouco recursos para os estudos dos filhos, uma elite privilegiada tem condições de trocar seus automóveis todos os anos, comprar casas ou apartamentos de luxo, roupas sofisticadas, etc.
Onde está o desenvolvimento sustentável? Muitas pessoas vão embora por falta de incentivo, não tem melhores oportunidades em determinado lugar. Que expectativas vão esperar de um lugar onde a oportunidade é rara? E acabam indo para outros lugares em busca de um emprego seguro onde ganha bem para satisfazer suas necessidades e que haja lugar de trabalhos de acordo com sua profissionalização.
Partes do processo de desenvolvimento são boas, pois melhoram a qualidade de vida dos seres humanos de uma forma ou de outra, como no transporte, comunicação, saúde, etc... Mas isso tem um preço, provavelmente muitas vezes quem paga é a natureza. Acompanhamos no dia a dia o quanto o ser humano está destruindo o meio ambiente. O crescimento das cidades, as indústrias e os veículos estão causando transtornos para o ar, o solo, as águas. O desenvolvimento é necessário, porém, o ser humano precisa respeitar o meio ambiente, pois dependemos para sobreviver neste planeta. Desenvolvimento sustentável significa obter o necessário desenvolvimento econômico, garantindo o equilíbrio ecológico.

VISENTINE, José William, 1950. Geografia crítica: geografia do terceiro mundo, v.4 - São Paulo: Ática, 1996.

Educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt2.html - Acesso em 17/08/2011.

Aline Sbecker Rodrigues
Larissa Ramos da Costa
Larissa Souza Arruda



DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE

Primeiramente a região serrana precisa de mais emprego. Pois assim os jovens não precisariam sair de sua terra, para outras cidades em busca de novas oportunidades. Precisaríamos de mais empresas sustentáveis, ou seja, que dessem emprego com bons salários e não prejudicassem o meio ambiente, pois o meio ambiente garante a qualidade de vida, não apenas na nossa região, mais em todas.
Um exemplo de empresa sustentável é a malharia, porque ela gera bastante emprego e não prejudica o meio ambiente.
A população da nossa região está diminuindo porque as pessoas estão indo embora em busca de novas condições de emprego. Se na nossa região tivesse essas condições, as pessoas ficariam aqui e gerariam riquezas para sua própria região.
Muitas vezes as pessoas não conseguem seguir a profissão desejada, pois a perspectiva é muito baixa. Devemos pensar bem antes de votar e colocar as pessoas no poder, temos que pensar naquilo que elas estão prometendo e fazer com que as promessas ditas sejam cumpridas.
Fazer também com que deem e façam o melhor para nossa cidade, que possamos ter uma cidade sustentável sem o consumo excessivo e desumano da natureza, sempre estimulando mais cursos e empregos aos jovens iniciantes.

Ingrid Cristiani Costa
Ruandra Fagundes Schweitzer
Carla Souza Arruda
Ana Carolina Pereira



DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE

Acredito que há muito pouco desenvolvimento em nossa região, pelo fato de que as pessoas, estão indo se especializar em alguma área, e em outras cidades e não estão voltando para suas cidades de origem.
Bem, nossa região é constituída por vários municípios, alguns deles bem desenvolvidos, e outros não. A sustentabilidade não é bem distribuída, porque cada um faz um pouco, exemplo: Urupema, ganha recursos com os turistas que vem visitar os pontos turísticos, ou seja, a cidade aproveita o frio e investe em pousadas e hotéis. Isso faz com que seja bem desenvolvida. Fazendo com que mais pessoas tenham melhores oportunidades de empregos. Talvez seja por isso, que a nossa região não se desenvolve.
O que precisamos é de empresas para fornecer empregos com bons salários, assim também as pessoas não sairiam do nosso município atrás de empregos melhores.

Carlos Eduardo Zimmermann
Marciano Silva de Oliveira
Natan Oliveira



DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE

Para que o local específico, serra catarinense, se desenvolva, acredito que deverá haver institutos que qualifiquem as pessoas em seu local, onde não saiam. Que hajam empresas que venham se instalar com incentivo de pessoas influentes, que queiram que o município e o estado cresçam.
Onde creio que com esses meios tenham a melhor distribuição de impostos que fique no local. Para que ocorra o crescimento investindo os impostos em benefício da sustentabilidade das pessoas, ocorrendo isso acredito que haverá um instantâneo crescimento do local, tanto econômico quanto populacional, gerando economia.

Dener Souza da Cruz


DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE. O QUE FAZER PARA QUE O PROGRESSO CHEGUE EM NOSSA REGIÃO E MUNICÍPIO?

Para que nosso município aumente cada vez mais, devemos sair de nossas cidades para fazer faculdades, cursos técnicos, entre outros e nos preparar para trazer esse bem para nossa região; porque aqui nos não temos esses recursos .
Tem muitos jovens que saem fazer faculdades pra fora e não voltam, se eles pelo menos voltassem para a cidades em que eles moravam poderiam desenvolver o município com o seu trabalho e sua mão de obra especializada, assim poderiam gerar mais empregos aumentando cada vez mais a sua população, e os jovens não precisariam sair de suas cidades para arranjar empregos.
Se as pessoas saíssem para fazer cursos de gastronomia, atendimento ao público, hotelaria, guia turístico e investir em nosso município poderiam atrair cada vez mais pessoas para conhecer nossas cidades, porque na maioria das vezes os turistas vem e geralmente não acham restaurantes abertos, lugares pra dormirem e muito dificilmente encontram pessoas para mostrar as belezas de nossa serra.

Amanda Sousa de Oliveira
Gabriela Camargo de Souza
Thaís Pereira Pagani de Arruda



DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE

Poderia ter mais empresas, para que nossas produções ficassem aqui na nossa região. Isso iria gerar mais empregos e muitas pessoas não sairiam do lugar onde vivem em busca de oportunidades.
Deveríamos receber mais incentivos a cada trabalho feito por nós mesmos e em outras atividades.
Os políticos que deveriam ajudar, estamos sendo roubados, mas se eles nos ajudassem administrar o desenvolvimento de tudo, a nossa região mudaria bastante.

Bruno Cardoso Silvano
Bruno Muniz Andrade


domingo, 7 de agosto de 2011

Defenda a liberdade na internet!

DOMINGO, 7 DE AGOSTO DE 2011

Defenda a liberdade na internet!

Na semana que vem, o Congresso poderá votar um projeto de lei que restringiria radicalmente a liberdade da internet no Brasil, criminalizando atividades on-line cotidianas tais como compartilhar músicas e restringir práticas essenciais para blogs. Temos apenas seis dias para barrar a votação.

A pressão da opinião pública derrotou um ataque contra a liberdade da internet em 2009 e nós podemos fazer isso de novo! O projeto de lei tramita neste momento em três comissões da Câmara dos Deputados e esses políticos estão observando atentamente a reação da opinião pública nos dias que antecedem à grande votação. Agora é nossa chance de lançar um protesto nacional e forçá-los a proteger as liberdades da internet.

O Brasil tem mais de 75 milhões de internautas e se nos unirmos nossas vozes poderão ser ensurdecedoras. Envie uma mensagem agora mesmo às lideranças das comissões de Constituição e Justiça, Ciência e Tecnologia e Segurança Pública e depois divulgue a campanha entre seus amigos e familiares em todo o Brasil!



VAMOS TODOS ASSINAR ESSA CAUSA!!!! Clique aqui para assinar

PL 84/99: DIGA NÃO à ditadura digital

Para entender mais sobre o assunto, recomendamos que veja o vídeo abaíxo:



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Fonte:

http://www.degracaemaisgostoso.org/liberdade.html#more-74014

http://sofilmacosfenix.blogspot.com/ - Acesso em 07/08/2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Revolução do magistério

Revolução do magistério
25 de julho de 2011

Texto do advogado e economista Carlos Fernando Priess:

A greve dos professores, criticada por uns, elogiada por outros, nos traz uma grande lição, na qual temos que refletir. Num país, reconhecidamente, em pleno desenvolvimento, onde deputados e senadores percebem uma fortuna, impossível entender, como os professores ganha tão mal.

Os professores exercem sua atividade, depois de um longo preparo, de um saber especializado, adquirido depois de processo de aprendizagem, que permite preparar as crianças, os jovens em todas suas etapas, adultos igualmente, capacitando de forma a enfrentar a vida, o trabalho, a sobrevivência, formando também novos mestres.

A docência, o magistério, como atividade profissional exige uma formação especializada, para que os resultados sejam promissores, no entanto, são mal pagos e reconhecidos.

Pensamos, refletimos, sobre os prejuízos, em termos imediatos, sofridos pelos alunos, mas a situação dos professores em geral, é muito grave e o nível de insatisfação dos mesmos, também, dos que sabem avaliar o papel importante dos mestres, é muito grande.

O salário mínimo do professor brasileiro, segundo os acordos impostos a classe, está na ordem de R$1.187,08, para um trabalho de 40 horas, enquanto Deputados e Senadores passaram a perceber um teto de R$26.700,00.

Os parlamentares tiveram um aumento de 61,8%, os trabalhadores em geral 5,9%, elevando o salário mínimo para R$540,00 e os professores neste ano, apenas 8,5%.

Importante lembrar o desvio do dinheiro da merenda escolar, em vários municípios brasileiros, como foi divulgado pelo Fantástico, onde a criança, com fome não aprende, esbarrando na certeza de impunidade desses políticos, que, desgraçadamente como o eleitor ¿não tem memória¿, continua votando nesses corruptos.
Diante desse quadro, ficamos extremamente assustados e preocupados, pois os chamados representantes do povo, como delegados da população, não têm a mínima noção da educação.

A greve dos professores, que assistimos recentemente, precisa ser entendida como um movimento necessário, até para nós eleitores, para não cometermos o erro de reeleger os parlamentares, que nos envergonham e atentam contra a democracia.

Vivemos, quem sabe, sem qualquer exagero, uma revolução do magistério.

Importante que se compare, até, com a situação da França no século XVIII, que vivia uma extrema injustiça social, em seu antigo regime absolutista e com a sua revolução, derrubou todos os privilégios e conceitos daquela sociedade, dando ao mundo e não só aos franceses, uma nova situação social.
Foi um marco na história moderna, trazendo direitos sociais que passaram a ser respeitados, consagrando os direitos do homem e do cidadão.

Portanto, a greve dos professores, ocorrida em quase todos Estados, foi antes de tudo um movimento que, esperamos, tenha chamado a atenção da sociedade para o descontentamento da categoria, com a política governamental, que remunera de forma vergonhosa o magistério em nosso país.

Os professores precisam, antes de tudo, de salários decentes.

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2011/07/25/revolucao-do-magisterio/?topo=67,2,18,,,67 - Acesso em 27/07/2011.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Terceirização da merenda escolar: professores improvisam cozinha no banheiro

Professores preparam suas refeições em um banheiro em construção porque estão proibidos de entrar na cozinha.

O governador Raimundo Colombo já disse que quer acabar com a terceirização da merenda nas escolas estaduais de Santa Catarina.

E se isso realmente ocorrer, acabará também o drama de professores de uma pequena cidade da região serrana.

Quando foi inaugurada a readequação da cozinha comunitária da Escola de Educação Básica Manoel Pereira de Medeiros, em Urupema, em março de 2008, professores e alunos utilizavam o espaço para as refeições diárias.

A cozinha, semi-industrial, foi construída para sediar o Programa de Educação Ambiental e Alimentar (Ambial), e poderia ser utilizada também para a realização de cursos gratuitos junto à comunidade urupemense, de 2,5 mil moradores.

Mas com a terceirização da merenda escolar, desde agosto do ano passado os professores perderam o direito à merenda e ao uso da estrutura.

Assim, como alguns são de Lages, a 50 quilômetros de Urupema, e passam o dia todo na escola, eles passaram a improvisar a sua própria cozinha em um banheiro em construção.

Os profissionais alegam que os R$ 6 por dia de vale-alimentação, ou vale-coxinha, como muitos deles dizem, não são suficientes para que possam comer três vezes por dia em restaurantes. Assim, levam comida de casa e preparam suas refeições no banheiro inacabado.

Uma “vaquinha” foi feita para comprar um fogão e um botijão de gás e uma geladeira foi emprestada para incrementar o inusitado espaço.

Andréia Berlanda Aguiar (língua portuguesa), Angela Maria Almeida (ciências e matemática), Inês Andréia Andrade (geografia), José Wilson do Prado (história, ensino religioso, filosofia e sociologia) e Vanessa Muniz (história), cinco profissionais que comem no banheiro, desabafam:

_ É desanimador e humilhante. Uma falta de respeito. Não merecemos isso!

Pablo Gomes, Urupema

http://wp.clicrbs.com.br/diariodaserra/?topo=67,2,18,,,67 - Acesso em 19/07/2011.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

LUTO

Luto
15 de julho de 2011



Texto da professora de Química e Biologia Patrícia Reis da Silva
Passei dois dias na assembleia legislativa,
Fui até lá para ver sepultados, todos os meus sonhos profissionais, minha carreira e a Educação do Estado de Santa Catarina. O que não espera era ver ser sepultada ali sobre aquele tapete vermelho toda a minha fé na justiça, na lei e na constituição.
Ali eu me senti, violentada. Vi o regimento da assembleia ser rasgado, vi ser desvalorizada, desprezada a constituição desse país, vi que deputados da oposição também não tem direitos. Foi um massacre, simplesmente burlaram e usaram de todos os artifícios pra massacrar uma minoria de deputados que ficaram ao lado dos professores. Acabaram com o plano de carreira como se estivessem assoprando uma vela, sem nem mesmo se alterar.
Dentro da assembleia e nos corredores, professores gritavam em protesto, vaiavam, choravam, batiam nos vidros, o sentimento é indescritível! E nada, ninguém se comoveu! Votaram e sepultaram a educação, sem nem mesmo ter a coragem de pedir a palavra e explicar porque nossos direitos estavam sendo suprimidos, porque se é “um avanço” para educação, havia ali 4000 professores protestando contra a aprovação?
A única atitude próxima de um ser humano normal e digno que tiveram, foi o medo! Sentiram medo e chamaram o BOPE, para nos intimidar, nos calar e nos impedir de alguma violência. Violência que tínhamos, sim, vontade de cometer, afinal, somos humanos. Mas, que jamais seria cometida, não está em nós esse tipo de atitude, a situação justificaria, mas professores são por natureza, pacíficos.
Apesar de toda dor que senti, penso: ainda bem que ainda estava em greve, que bom que fui até lá. Lá eu protestei, gritei, confesso que até bati naquele vidro e chorei, muito! Vi tudo o que tinha de professor em mim, ser sepultado. Hoje, estou de luto! Meu coração ainda dói, acho que é pra me mandar um recado de que ainda vivo! “Viver apesar de”.
Como a águia, preciso “arrancar minhas velhas penas, unhas e bico”, renovar minhas forças para voltar. Preciso me recompor, os alunos merecem um bom professor, tentarei fazer o meu melhor! Confesso, que aquele amor que parecia incondicional, o velho amor pela educação, nesse momento parece morto, assim como eu! A parte de mim que continua viva e forte lutará com todas as forças, por outro caminho que não mais a escola pública. Mas, enquanto ainda for professora irei honrar o juramento que fiz, por duas vezes nas duas licenciaturas!
E Jamais esquecerei o governo de Raimundo Colombo e o nome de todos os deputados que votaram contra a educação, anotei em um caderninho em que anoto aquilo que precisa ser sempre lembrado, repetirei como oração, em todas as oportunidades, está lá sob o título: “inimigos da Educação”.

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67 - Acesso em 15/07/2011.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Considerações Finais

Considerações Finais
13 de julho de 2011

“Sou professora da rede estadual de ensino e fazer greve sempre foi contra meus princípios, mas minha adesão a esta greve, veio de encontro aos meus direitos e a qualidade do ensino do meu filho que estuda em escola pública. Hoje humildemente compreendo as palavras de Martin Luther King: “A greve é a linguagem dos que não são ouvidos”.

O movimento é desgastante emocionalmente, mas recompensador no aprendizado. Fazer parte, contribuir e participar efetivamente das manifestações foi algo indescritível. Raiva, prazer, impotência, amor, ódio, ansiedade, indignação, são algumas gamas do sentimento humano, vivenciadas num processo como este. Sentimentos estes, que compartilhei com meus familiares, amigos e com a sociedade. Mediante diversificadas informações e atitudes, tive momentos de fragilidade… mas me fortalecia com os bons exemplos de pessoas que foram imprescindíveis nesta caminhada. Minhas considerações finais:

- Ao Governador Serrano, faço das palavras dele, título de sua obra, as minhas:

“O povo tem rosto, nome e endereço” Raimundo Colombo

E acrescento… e tem Memória!

- Aos Educadores: Categoria somos todos nós!

“Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia. O mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante”. Charles Chaplin



- Aos Alunos e aos Pais:

Somos Professores, assumimos os nossos deveres, não abdicamos dos nossos direitos!

“Educar é minha vida, lutar foi minha atitude!”



- A Imprensa/Mídia: Credibilidade se conquista com imparcialidade e informações coerentes.

Aos que tiveram ética e profissionalismo meus parabéns! especialmente ao meu guru Moacir Pereira.

Mesmo contrariada, mas respeitando minhas limitações como ser humano, após 58 dias em greve, retorno de cabeça erguida para escola, por ter cumprido a árdua missão de ser coerente com a verdade e tentar requerer meus direitos como cidadã.

Quanto aos meus direitos… “Grandes Conquistas”? no meu entendimento estas faziam parte do processo. Agradeço a todos que contribuíram e tiveram o discernimento de compreender este movimento que foi em prol da EDUCAÇÃO! Meu muito obrigada!

“Se eu pudesse deixar algum presente à você,(…)

Lembraria os erros que foram cometidos

para que não mais se repetissem. (….)

Deixaria para você, se pudesse,

o respeito aquilo que é indispensável.

Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação.

E, quando tudo mais faltasse, um segredo:

o de buscar no interior de si mesmo a resposta

e a força para encontrar a saída.” Mahatma Gandhi

Lages(S.C.), 13 de julho de 2011. ANA PAULA RAMOS

Professora Serrana, Grevista e Solidária!”

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67 - Acesso em 13/06/2011

sábado, 9 de julho de 2011

NÃO DIGA QUE A CANÇÃO ESTÁ PERDIDA... TENHA FÉ EM DEUS... TENHA FÉ NA VIDA... TENTE OUTRA VEZ...

"Mesmo que coloquem o mundo contra mim. Mesmo que usem todo o poder existente. Mesmo que impeçam de divulgar a justiça. Mesmo se forem cegos ao povo. Mesmo se forem surdos ao povo. Mesmo se atarem as mãos do povo. Eu lutarei. E meu conhecimento e coragem serão a unicas armas de que precisarei. E mesmo que me tirem tudo, não me tirarão a coragem e o conhecimento." (Ernesto Che Guevara)
http://lagesnareal.blogspot.com/
RAQUEL LIMA PROFESSORA SERRANA,GREVISTA E SOLIDÁRIA..

Concordo, mas mesmo assim li e reli o velho CHÊ e encontrei:"HAY QUE ENDURECERSE, PERO SIN PERDE LA TERNURA JAMÁS."; ou seja, nossos alunos em primeiro lugar sempre...
Estou na LUTA, tu SABES, mas não esqueço dos compromissos que assumi...
PAZ E LUZ.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

OS ACAMPADOS DA EDUCAÇÃO

Os acampados da Educação
6 de julho de 2011

A educação pública estadual de Santa Catarina nunca mais será a mesma. Pelo menos para os 47 professores que estão acampados há dez dias ao redor do prédio da Secretaria da Educação, na rua João Pinto, em Florianópolis. Mudou, também, para os próprios diretores e servidores da Secretaria que todos os dias passam pelo amistoso corredor polonês instalado no térreo, bem naentrada. É outra, igualmente, para os comerciantes e os clientes das lojas estabelecidas nas imediações.

O acampamento da Educação é outro registro inédito nesta histórica greve do magistério que hoje define o futuro na assembléia estadual da Passarela Nego Quirido.

Os relatos de professores e professores da rede estadual são comoventes. Serenos, determinados, conscientes, saudosos de suas familias e de suas comunidades, eles ali estão para fortalecer as aspirações gerais de uma educação melhor para as crianças de Santa Catarina. Alguns conseguem se blindar na reação de seus sentimentos, preservando-os na intimidade de seus dilemas profissionais. Outros não conseguem conter a dor da ausência.

– Pai, volta prá casa! - pediu Felipe, um ano e quatro meses, ao professor Luiz Fernando Ferrari, 41 anos, de Pinhalzinho, um dos acampados. Com 12 anos de magistério, leciona em tres escolas e tem 600 alunos. Seu salário é uma vergonha, sabendo-se que tem credenciais. Professor de História com pós graduação em Ciências Sociais. Quando relata o apelo do filho explode em lágrimas, saudoso e comovido, mas com esperanças de novos dias. O abraço imediato de seus colegas é o consolo do momento.

O professor Marcos Paulo de Barros, de Pouso Redondo, é outro lutador que lamenta as noites extremamente frias,dentro de uma das 12 pequenas barracas improvisadas. Tem uma filha de 13 anos. Numa das ligações, a menina informou que professores de sua escola estavam voltando a dar aulas. Indagada por sua professora, respondeu que continuaria sem aulas, mesmo com o retorno dos mestres.

– Pai, enquanto a greve não acabar não volto para a escola – afirmou.

O regime adoado pelos 47 voluntários é semelhante ao adotado pelos militares. Há hora para recolhimento: 22,00. É proibido fumar. Bebida alcoólica, nem pensar. Discussões partidárias vedadas a todos, ainda que alguns tenham suas preferências pessoais.

O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações – Sinteel, com sede bem na frente dos acampados, liberou o “wireless” para facilitar as comunicações pela internet. Cinco senhas foram autorizadas para ligação de notebooks. Dali, eles enviam e recebem mensagens. Estão conectados com o Estado e o mundo. Levaram máquinas fotográficas e fimadores. Tem registros impressionantes. Como o violento vento sul, geladissimo, que arrancou duas barracas na noite de sábado. Ou manifestações de voluntários e visitantes.

O dono da loja “Caçula”, bem defronte o prédio, ofereceu equipamento de som para os acampados. Eles passaram a se comunicar com os servidores da Educação e com os pedestres que por ali transitavam. O sistema virou a “Rádio Piso”

O proprietário da Panificadora São Francisco, na esquina da Tiradentes com Nunes Machado, oferece alimentação com frequência. Fica a disposição para fornecer material. E, assim, os colaboradores vão se apresentando com doces, alimentos e livros para os acampados. Aí, incluídos, servidores da própria Secretaria da Educação.

Chuva, frio, vento sul, fome, saudade da familia, dos amigos, das escolas e das cidades em que vivem são os maiores problemas. Mas eles enfrentam sem reclamar. Todos, sem exceção, com depoimentos tranquilos, mas firmes em suas posições e convicçoes, na esperança de melhores dias para a educação catarinense.

Adversidades que enfrentam antes mesmo de iniciarem o plantão. Um ônibus que trazia o grupo do oeste teve congelamento do óleo de filtro. Ficou parado horas. Temperaturas baixissimas, sem ar condiconado e o corpo exposto, sem roupa quente adequada.

Entre as motivações, a música sempre presente, as amizades conquistadas no convívio das barracas e as visitas incentivadoras. Entre elas, numa noite congelada, da ministra Ideli Salvati, uma das principais lideranças do Sinte na décadas de 1990.

E um registro que também os anima: só manifestaçòes de apoio, carinho e solidariedade. Sem registrar uma única hostilidade.

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67 - Acesso em 06/06/2011.

OS ACAMPADOS DA PRAÇA

Os acampados da Praça
6 de julho de 2011

Idealismo, determinação, solidariedade, vocação, renúncia e espírito corporativo são algumas das características dos professores que há três semanas estão acampados em 10 pequenas barracas na Praça Tancredo Neves, ao lado do riacho e de um quiosque e bem próximo da Assembléia Legislativa, em Florianópolis.

Situação dramática pelas precárias condições de pernoite, principalmente. As noites gélidas deste rigoroso inverno em Florianópolis agravam o sofrimento destes professores, a maioria da região de Itajaí. Chega o vento sul e a sensação térmica pode chegar a zero grau. Sem fogo para aquecer.

Antigas e novas bandeiras motivam os acampados, homens e mulheres, jovens e já próximos da terceira idade. A realização do concurso de ingresso no magistério, promessa de todos os candidatos e calote de todos os governos. O pagamento do piso salarial na carreira, definição da lei federal e ratificação do Supremo, a principal razão da luta. A manutenção da regência de classe, conquista que vem do governo Jorge Bornhausen,e que o governo Colombo acaba de reduzir, acertando um tiro no peito dos integrantes do magistério.

Energia que vem de fora. Motoristas de táxi, outros colegas que levam sopa para esquentar o corpo e o ânimo dos 20 professores. Alimentos que chegam de doadores voluntários e visitas freqüentes de desconhecidos que levam palavras de conforto e de incentivo.

A higiene pessoal é um dos problemas. Executada graças a direção do Sesc, que cedeu as instalações do Ginásio coberto, e pela liberação da Assembléia Legislativa.

Depoimentos dramáticos repetem-se na chegada de um novo visitante. Uma professora com 31 anos de magistério, mestrado, 60 horas de aula por semana (três turnos, portanto), mostra o contra-cheque: R$ 2.200,00. Trabalha em duas escolas e tem 2 mil alunos. Desumano!

Outra colega intervém para mostrar a realidade da educação pública estadual. Trabalha na Escola Vitor Meirelles, que completará 100 anos em 2012. A Secretaria da Educação comprou aparelhos de ar condicionado para viabilizar aulas no verão quente. Os “splits” com 30 mil BTUs foram fixados na parede, mas não funcionam. Ligam o aparelho, cai a energia. A rede elétrica não suporta. Só em Itajaí? Negativo, exemplos iguais se espalham pelo Estado, garantem os grevistas.

A merenda escolar foi terceirizada. Só os alunos podem ser servidos. Alegação: professores recebem vale alimentação. Valor: R$ 6,00. Apelidado de “vale coxinha”. Paga, no máximo, uma média com leite e um sanduiche de queijo.

Nos relatos tristes há casos patéticos. Numa escola, um professor serviu-se da merenda que sobrava. Quando ia se alimentar foi flagrado pela Diretora da Escola. Que determinou na hora e na frente dos alunos que os alimentos fossem depositados no lixo. Perdeu-se a merenda e o professor continuou com fome. Pior: desmoralizado, humilhado perante seus próprios alunos.

Na maioria das escolas estaduais, os professores se alimentam com marmitas que levam de casa. Filas se multiplicam para uso do micro-ondas, quando existem. Os mais pobres valem-se dos antigos fogões “jacaré”.

Os 20 acampados vão hoje para a assembléia estadual que decidirá sobre o futuro da greve. Separaram-se de seus familiares, de suas casas e de suas comunidades por acreditarem em dias melhores para a educação catarinense. Independente de resultado, seu gesto de solidariedade, seu espírito de luta, as atitudes de renúncia e o companheirismo revelados nos dias chuvosos a espalhar lama nas barracas e noites friorentas a invadir o corpo, representavam alguns dos fatos marcantes desta histórica greve dos professores de Santa Catarina.

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67 - Acesso em 06/07/2011.

terça-feira, 28 de junho de 2011

“Uma vida, duas vidas, um sorriso”

“Uma vida, duas vidas, um sorriso”
28 de junho de 2011

“Foi durante a guerra civil na Espanha. Antoine de Saint-Exupéry, o autor de O pequeno príncipe, foi lutar ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia. Certa feita, caiu nas mãos dos adversários. Foi preso e condenado à morte. Na noite que precedia a sua execução, conta ele que foi despido de todos os seus haveres e jogado em uma cela miserável.
O guarda era muito jovem. Mas era um jovem que, por certo, já assassinara a muitos. Parecia não ter sentimentos. O semblante era frio. Vigilante, ali estava e tinha ordens para atirar para matar, em caso de fuga.
Exupéry tentou uma conversa com o guarda, altas horas da madrugada. Afinal, eram suas últimas horas na face da Terra. De início, foi inútil. Contudo, quando o guarda se voltou para ele, ele sorriu.
Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade. Mas um sorriso. Sorriu e perguntou de forma tímida:
Você é pai?
A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo.
Eu também, falou o prisioneiro. Só que há uma enorme diferença entre nós dois. Amanhã, a esta hora eu terei sido assassinado. Você voltará para casa e irá abraçar seu filho.
Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência. E, no entanto, não mais os abraçarei no corpo físico. Quando o dia amanhecer, eu morrerei.
Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. Diga a ele: “Amo você. Você é a razão da minha vida.” Você é guarda. Você está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é?
O guarda continuava parado, imóvel. Parecia um cadáver que respirava.
O prisioneiro concluiu: Então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho.
As lágrimas jorraram dos olhos. Ele notou que o guarda também chorava. Parecia ter despertado do seu torpor. Não disse uma única palavra.
Tomou da chave mestra e abriu o cadeado externo. Com uma outra chave abriu a lingueta. Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal.
O condenado à morte saiu apressado, depois correu, saindo da fortaleza.
O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas para que ele fugisse, deu-lhe as costas e voltou para dentro.
O carcereiro deu-lhe a vida e, com certeza, foi condenado por ter permitido que um prisioneiro fugisse.
Antoine de Saint-Exupéry retornou à França e escreveu uma página inesquecível: Uma vida, duas vidas, um sorriso.
* * *
Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos a face fechada, indiferente.
Entretanto, as vozes da Imortalidade cantam. Sejamos nós aqueles que cantemos a doce melodia do amor, em todo lugar, nos corações.
Hoje mais do que ontem, agora mais do que na véspera quebremos todos os impedimentos para amar e lutar.”

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67 - Acesso em 28/06/2011.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Estudante do oeste: “Eu acredito!”

Estudante do oeste: “Eu acredito!”
26 de junho de 2011

“Olá Nobre Jornalista.

Bom, tenho 17 anos estou me formando esse ano no Ensino Médio, assim como qualquer jovem tenho sonhos e acredito em ações e atitudes das pessoas. Sim, ainda acredito. Sabe amigo, você passa 13 anos na escola, você cria amigos, é verdade que você terá muitas discussões com professores, direção, pais e colegas. Mas sabe o melhor disso tudo, Somos uma Família. E como família, nossas desavenças geram união, existem excessões, mas formaturas são emocionantes muito mais pelos laços que se quebrarão entre alunos e alunos, e alunos e professores. Sabe, hoje agradeço muito por ter tido no Ensino Médio professores que me fizeram pensar, vejo a cada a podridão desse sistema. Vejo bombeiro sendo presos por salvarem vidas, vejo professores esnobados por formarem vidas, e vejo deputados ganhando muito por destruirem vidas.
E sabe como eu, como estudante, integrante da chamada futura geração me sinto nisso tudo? Um lixo, e não tem sentimento maior, do que você olhar para livros, assuntos, vestibulares e se sentir impotente. Não tem sentimento pior do que ver professores, aqueles mesmo com quem ja discuti e muito, sofrendo, rezando, se emocionando.
Já me perguntaram por que eu faço tudo isso, por que Guilherme? A resposta está lá no início, EU ACREDITO, nas pessoas, nos estudos, nos relacionamentos e na sociedade. Os motivos para acreditar são pouquíssimos, mas eu acredito por que tive na 5ª série uma professora que me disse, Ler é Fantástico. Mas eu acredito, por que quando iniciei o Ensino Médio, um professor me perguntou, você é só isso que diz? Mas eu acredito, por que minha escola teve direções que me deram desafios. E venci aqueles que me foram propostos. E sabe por que? Por que eu ACREDITEI.
E como fica o Guilherme nessa história? Ele fica até tarde falando aos professores, não desistam. E muitos me perguntam, por que tu Guilherme apoias os professores? Eu não apoio somente professores, eu apoio o Futuro, um futuro no qual eu ainda ACREDITO.
Muitos estudantes não se interessam, pais esnobam esses assuntos. Só digo a eles, estão destruindo a vida de seus filhos.
Estou decepcionado com tudo nobre jornalista, com governo, pessoas e sociedade em geral, mas não deixarei de ACREDITAR, pois no fundo do túnel há uma luz e quando ela chegar, estarei lá dizendo: VENHAM AMIGOS, PESSOAS, PAIS, CRIANÇAS, VAMOS JUNTOS FAZER UM NOVO COMEÇO!
Mas enquanto isso, Guilherme se reserva a escrever ao nobre jornalista, e de manifestar seu apoio aos professores.
Não desistam professores, por favor não desistam. Se hoje penso, e existo é graças a vocês, que me deram um livro ao invés de drogas, que me deram uma critica ao invés de elogio, que me deram um desafio ao invés de um sofá.
Lhes digo de coração: NÃO DESISTAM. A batalha é árdua, a luta difícil, mas a união é imbatível.- Que fique claro nobre jornalista eu não vou 4 horas diárias a um lugar de quatro paredes usado como deposito de crianças, EU VOU A UMA ESCOLA COM MUITO ORGULHO!
Abraços,Guilherme Wagner, São João do Oeste.”
-
Moacir responde: “Acabei de receber esta mensagem. Tocou-me profundamente. Nunca imaginei que um jovem de São João do Oeste tivesse tanta maturidade, tanta ingelitência, tanta consciência crítica. E por que? Porque teve e tem excelente família, contou e conta com excelentes professores. Mas, sou sincero, a rigor, não me surpreende. Capital catarinense da língua alemã, com 6 mil habitantes, São João do Oeste conta majoritariamente com descendentes germânicos, este povo excepcional que deu contribuição gigantesca ao desenvolvimento do Estado. Só tenho a dizer-lhe e a todos os jovens que nos honram com o prestígio da leitura: ACREDITE SIM, NÃO DESISTA NUNCA,LEIA MUITO, ASSISTA BONS FILMES, SELECIONE OS MELHORES DA MÚSICA CLÁSSICA, CONHEÇA AS ÁRIAS DAS ÓPERAS MAIS POPULARES, CURTA A MUSICA POPULAR BRASILEIRA, MEDITE COM A BOA MÚSICA “NEW AGE”, SEJA ELO DE UNIÃO DE SUA FAMILIA, CELEBRE COM OS AMIGOS SINCEROS, NÁO SE ESQUEÇA QUE A GRATIDÁO É A PRINCIPAL VIRTUDE HUMANA E…SEJA MUITO FELIZ. SEU IDEALISMO, ENTUSIASMA. SUA DETERMINA, ESTIMULA. ESTOU CERTO QUE EM BREVE VOCE, QUE JÁ É, SERÁ MAIOR ORGULHO DE SUA FAMILIA, DE SEUS AMIGOS, DE SAO JOAO DO OESTE E DE TODA SANTA CATARINA. COM O ABRAÇO FRATERNO DE INCENTIVO E AGRADECIDO, DO MOACIR PEREIRA

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/page/2/?topo=67%2C2%2C18%2C%2C%2C67 - Acesso em 27/06/2011.

sábado, 25 de junho de 2011

“Antes da Primavera”

“Antes da Primavera”
24 de junho de 2011

Enviado pelo internauta Gustavo Silva:
“Olá Moacir, segue abaixo o texro de um professor de conheci em um curso…um belo texto que serve exatamente para os dias de hoje, peeço que publique se possível. obrigado.

“Antes de terminar a primavera, Josué cumpria sempre o mesmo ritual, que no seu entender de homem simples e organizado, era de sua obrigação. Assim como era obrigação do homem do lampião acender todas as noites, pontualmente às sete horas, todos os lampiões da vila. Assim como era obrigação do guarda noturno velar pelos sonhos alheios.
Josué era um homem de obrigações, obrigações que lhe foram chegando com os anos vividos… Era também um ser solitário, pois os seus também foram partindo com os anos vividos. E ele ficara sem entender como a solidão se aconchegou em sua alma.
Na pequena vila, distante de tudo e de todos, Josué levava uma vida pacata, que mudava quando a primavera estava para acabar, e a presença das flores ainda coloria o vale.
Era então chegada à hora de Josué cumprir a sua tarefa, era o momento sublime da vida rotineira e solitária de Josué.
O homem então, dentro da sua razão de homem incumbido de algo divino a realizar, esperava ansioso o dia amanhecer, e quando o homem do lampião apagava o último lume, quando o guarda noturno dava seu último apito, Josué saia pelos campos orvalhados pela noite, acompanhado de suas idéias e obrigações, ia colhendo com cuidado todas as flores que encontrava pelo caminho e guardava-as em um saco já bastante surrado pelos anos de uso. Assim, Josué passava o resto do dia, catando flores e mais flores, até o anoitecer.
Aí então, ele esperava a vila dormir e o guarda noturno cochilar nas escadarias da igreja (segredo que só Josué conhecia) e saía pelas ruas espalhando as flores colhidas durante o dia… Espalhando-as generosamente nas calçadas, na frente das casas do comércio, na cadeia local, na pequena escolinha, e até mesmo na área de uma casa, que segundo suspeitas dos moradores locais, funcionava um cabaré!
O saco aos poucos, ficava vazio, preenchido pelo forte perfume das flores.
Quando a vila acordava Josué já estava longe, já não tinha mais obrigações!
E o povo da vila mais uma vez despertava com o perfume das flores embriagando suas vidas, e ninguém conseguia descobrir o autor de tão maravilhosa obra.
E assim Josué foi enterrado em uma vala comum, na terra úmida e escura. E não me lembro de ter visto algum vaso com flores na sua sepultura!
E também nunca mais o povo da vila acordou com o perfume das flores…

Sejamos todos nós, professores, entregadores de flores… Não importa o lugar, não importa quem as receba, nem mesmo se seremos recompensados pelos governos que passarão diante de nossos olhos.
O mais importante é que em nossas mãos ficarão os perfumes das flores ofertadas, e os nossos ensinamentos se perpetuarão nos corações dos nossos educandos.
AUTOR: Professor Angelo de Souza. Apae de Braço do Norte.”

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/page/2/?topo=77%2C2%2C18 - Acesso em 25/06/2011.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A solidariedade dos diretores do sul

23 de junho de 2011

“Carta enviada por email A TODOS OS PROFESSORES….SOLIDARIEDADE DOS DIRETORES,

Criciúma, 27 de maio de 2011.

Exmo. Governador do Estado de Santa Catarina
Sr. Raimundo Colombo

Nós, diretores e assessores da 21ª GERED – Gerência de Educação, no anseio de buscar sempre a melhoria da qualidade da Educação Catarinense, preocupados com o desempenho do Governo do Estado do qual participamos ativamente da campanha eleitoral, e temos trabalhado sempre na intenção de que este governo dê certo, fazendo uma excelente administração. No entanto, de alguma forma, compreendemos também que, em algum momento, o governo não teve o suporte necessário para munir-se de informações suficientes, a fim de conhecer a realidade vivida por dezenas de escolas e milhares de professores catarinenses. Na continuidade deste relato, tentaremos explicitar estas angústias que compartilhamos juntos, já que, embora estejamos na situação de gestores, somos, acima de tudo, docentes que amam sua profissão!

O Plano de Carreira dos profissionais da Educação é um fato. É fruto do trabalho docente, de uma categoria que esteve sempre em luta por seu merecido respeito e reconhecimento, tanto da Educação quanto do Governo. O que percebemos no atual momento é que este Governo não chegou a, de fato, ouvir o que esta categoria tem a dizer! Pela leitura feita das discussões em torno da nova tabela salarial, junto aos Governos Estadual e Federal, compreendemos que o nosso Plano de Carreira deveria ter sido respeitado e, pelo acompanhamento que temos tido pela mídia, a intolerância tem partido sempre do Governo! Temos certeza de que, caso apareçam as suficientes informações para que as negociações de fato aconteçam, teremos um outro quadro no Magistério catarinense em breve e a greve cessará rapidamente.

Como gestores, ainda gostaríamos de listar alguns problemas que temos compartilhado há algum tempo, sem retorno, e que nos têm deixado bastante preocupados e já sem muitos argumentos diante da comunidade escolar, justamente porque tentamos manter a boa imagem do Governo do Estado de Santa Catarina:

1) Primeiramente, o ano letivo iniciou-se conturbado, devido à falta de professores (tanto efetivos quanto de ACTs).
A percepção geral foi a de total falta de organização na Secretaria de Educação.
Houve muita demora na indicação dos diretores, o que causou certo desconforto entre os atuais gestores, secretárias e corpo docente.
A licitação de material de expediente, que até hoje não aconteceu, é um dos mais graves problemas que a escola vem sofrendo até o momento: como trabalhar sem materiais como folhas de papel, caneta esferográfica, clipes, lápis…?

2) Em segundo lugar, a estrutura de inúmeras escolas vem sofrendo com a falta de muitas coisas.
As instalações elétricas são inadequadas. O princípio de incêndio é iminente em várias Unidades de Ensino, cujas instalações já foram fotografadas, feitos relatórios, projetos, mas nada ainda foi resolvido. Não queremos e não podemos aguardar uma tragédia ocorrer e parar na mídia negativa, precisamos evitar estes acontecimentos o mais depressa possível.
As reformas estão sendo aguardadas há muito tempo. Há problemas na estrutura física, paredes rachadas, calçadas quebradas, falta de manutenção em prédios antigos, janelas e portas apodrecidas, azulejos quebrados, pisos de sala de aula com tacos antigos, cheios de cupim ou faltando unidades, o que passa a ser perigoso ao bem-estar tanto do aluno quanto do professor; além de visivelmente negativo quando aberto ao público, dando mais uma vez, uma impressão negativa da escola (Projetos como Feiras, Gincanas, Escola Aberta, Concursos Públicos, Palestras, Reportagens…).
Há trabalho sem material suficiente, falta material de higiene pessoal e limpeza, cujas licitações até hoje também não foram realizadas!

3) Em terceiro lugar, gostaríamos de falar quanto à qualificação de nossos pares, os profissionais da Educação, o que incluem os ACTs.
É preciso ressaltar que estamos muito preocupados em como administrar a escola com a falta de profissionais habilitados em sala de aula. Precisamos de docentes que sejam formados em Licenciatura; uma vez que temos recebido muitos profissionais liberais e/ou sem formação docente na área de atuação, o que compromete a qualidade de ensino.
É importante ressaltar ainda que, se Santa Catarina registra importantes e positivos índices no cenário Nacional, isso se deve aos professores efetivos e/ou habilitados que, mesmo não contando com melhores condições de trabalho, fazem um excelente trabalho, dando o melhor de si em sala de aula. Mérito desta mesma categoria que luta pelo seu Plano de Carreira e salários um pouco melhor!

4) Em quarto lugar, queremos registrar, mais uma vez, a necessidade de demonstração de respeito ao profissional de Educação.
O achatamento da tabela salarial, apresentado no projeto enviado, vai desmotivar ainda mais esta categoria, inviabilizando ao professor formado a contínua Especialização. Qual o profissional da Educação quererá seguir em uma Pós-Graduação? E o professor que terminou a Especialização, como terá estímulos para seguir um Mestrado ou Doutorado? E o que já é Mestre ou Doutor, por quais motivos quererá permanecer no Magistério, tendo outras oportunidades que lhe pagarão mais?
Esse desrespeito da nova tabela implicará em um grande esvaziamento de habilitados, falta de procura por cursos de licenciatura nas universidades e um queda irreparável na Educação, trazendo mais mídia negativa e outros inúmeros problemas de ordem comportamental na escola, uma vez que os que estarão lecionando, não terão metodologia nem didática para lidar com os problemas escolares.

5) Em quinto e último lugar, mas não menos importante, precisamos deixar a pergunta: como administrar a escola, diante da negativa do Governo Estadual, após a greve?
Nós, antes de sermos cargos comissionados, somos professores. Diante desse desrespeito, como lidaremos com nossos colegas, na volta da greve? Como administraremos o retorno de nossos companheiros que também estarão lutando por um salário que também é nosso, já que daqui a algum tempo, estaremos de volta às salas de aula?

São questões delicadas como estas que nos deixam preocupados, pois queremos garantir a ordem e o respeito ao Governo do Estado, mas queremos também garantir que seremos todos respeitados como docentes, profissionais de carreira.

Por todas as observações e justificativas acima elencadas, gostaríamos de fazer um pedido nada mais que justo: que fossem reabertas as negociações, mas que, desta vez, o grupo de professores fosse de fato ouvido e que fosse levado em consideração o Plano de Cargos e Salários desta categoria, uma vez que é ele quem garante a formação continuada do profissional da Educação e a conseqüente e permanente qualidade do ensino no Estado de Santa Catarina.

Por termos a certeza de que seremos atendidos e as negociações reabertas, despedimo-nos, mui respeitosamente.

Atenciosamente, Diretores e Assessores da 21ª GERED.”

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67 - Acessoe em 23/06/2011.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Deveria julgar essa aberração….retirou mais coisas do que ofereceu…mentiu de novo..os valores não são os mesmos da proposta, que era ruim e ficou pior. vejam:

Deveria julgar essa aberração….retirou mais coisas do que ofereceu…mentiu de novo..os valores não são os mesmos da proposta, que era ruim e ficou pior. vejam:

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 189, de 20 de junho de 2011

Modifica o valor de vencimento, altera gratificações, absorve e extingue vantagens pecuniárias dos membros do Magistério Público Estadual, ativos e inativos e estabelece outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,
no uso da atribuição que lhe confere o art. 51 da Constituição Estadual, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art.1º Fica fixado nos termos do Anexo Único desta Medida Provisória, nos respectivos níveis e referências, o valor do vencimento para os cargos de carreira integrantes do Quadro de Pessoal do Magistério Público Estadual com regime de 40 horas semanais.

Parágrafo único. O vencimento do professor com regime de 30 (trinta), 20 (vinte) e 10 (dez) horas semanais de trabalho, é fixado, respectivamente, em 75% (setenta e cinco por cento), 50% (cinqüenta por cento) e 25% (vinte e cinco por cento), dos valores constantes no Anexo Único desta Medida Provisória.

Art.2º Os arts. 6º, 10, 11 e 12 da Lei Complementar nº 1.139, de 28 de outubro de 1992, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.6º O professor poderá ministrar aulas acima do limite estabelecido no § 4º do artigo anterior e perceberá sob a forma de aulas excedentes, a base de 1,5% (um virgula cinco por cento) por aula, calculado sobre o vencimento do cargo efetivo, considerando a carga horária de 40 (quarenta) horas, não podendo ultrapassar a 08 (oito), 06 (seis), 04 (quatro) ou 02 (duas) aulas excedentes para as cargas horárias de 40 (quarenta), 30 (trinta), 20 (vinte) ou 10 (dez) horas semanais de trabalho, respectivamente.
………………………………………………………………………………………….

Art.10. Aos ocupantes do cargo de Professor que atuam nas séries iniciais do Ensino Fundamental, Educação Infantil e Educação Especial será paga gratificação de incentivo à regência de classe equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) sobre o vencimento do cargo efetivo, correspondente à carga horária do efetivo exercício em regência de classe.
………………………………………………………………………………………….

§ 3º Os ocupantes de cargos do Grupo Magistério, à disposição da Fundação Catarinense de Educação Especial e em exercício nas Escolas Especiais administradas pelas Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais, nas funções de Diretor, Orientador Pedagógico e Secretário, farão jus a gratificação de 25% (vinte e cinco por cento), incidente sobre os respectivos vencimentos.

………………………………………………………………………………………….

Art.11. Aos ocupantes do cargo de Professor que atuam nas séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio será paga gratificação de incentivo à ministração de aulas, no percentual 17% (dezessete por cento) sobre o valor do respectivo cargo efetivo, com regime de 40 (quarenta), 30 (trinta), 20 (vinte) ou 10 (dez) horas semanais, conforme o número de aulas, da seguinte forma:

………………………………………………………………………………………….

Art.12. Aos ocupantes do cargo de Especialista em Assuntos Educacionais, Consultor Educacional, Assistente Técnico Pedagógico e Assistente de Educação será paga gratificação pelo exercício de função especializada de magistério, equivalente a 15% (quinze por cento) sobre o valor do vencimento do cargo efetivo.” (NR)

Art.3º Aplica-se o disposto no caput do artigo 12 da Lei nº 1.139, de 1992, aos membros do Magistério Público Estadual lotados e em exercício no órgão central da Secretaria de Estado da Educação e nas Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional, nos termos da Lei Complementar nº 284, de 28 de fevereiro de 2005.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput dos artigos 10,11 e 12, da Lei nº 1.139, de 1992, ao membro do Magistério Público Estadual inativo, desde que tenha incorporado nos proventos de aposentadoria o direito à percepção das gratificações referentes ao efetivo exercício das funções do cargo.

Art.4º O artigo 28 da Lei Complementar nº 1.139, de 1992, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.28. É assegurado ao membro do magistério o direito de receber a mais, o equivalente a 80% (oitenta por cento) do valor do vencimento do cargo, por mês de licença-prêmio não gozada e trabalhada, desde que de forma integral, não podendo ultrapassar a um período por ano.” (NR)

Art.5º O parágrafo único do art. 161 da Lei Complementar nº 381, de 07 de maio de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.161……………………………………………………………………………..
Parágrafo único. As gratificações de que trata este artigo serão calculadas com base no vencimento do nível MAG-08-B, 40 horas, do Grupo Magistério Público Estadual.” (NR)
Art.6º A Gratificação prevista no parágrafo 3º, artigo 2º da Lei Complementar 304, de 04 de novembro de 2005, com nova redação dada pelo artigo 7º da Lei Complementar 457, de 11 de agosto de 2009, será calculada com base no vencimento do nível MAG-06-A, 40 horas, do Grupo Magistério Publico Estadual.

Art.7º Os percentuais previstos no Anexo XII, da Lei Complementar nº 534, de 20 de abril de 2011, passam a incidir sobre o vencimento do nível MAG-08-B, 40 horas, do Grupo Magistério Público Estadual.

Art.8º O percentual de aumento concedido ao vencimento dos cargos de carreira integrantes do Quadro de Pessoal do Magistério Público Estadual não incidirá sobre a Vantagem Nominalmente Identificável instituída pela Lei Complementar nº 83, de 18 de março de 1993.

Parágrafo único. A vantagem referida neste artigo será aumentada, exclusivamente, nas mesmas datas e índices da revisão geral do funcionalismo público estadual, prevista no art. 37, inciso X, da Constituição Federal.

Art.9º Ficam absorvidas e extintas pelo aumento no valor do vencimento previsto no anexo único desta Medida Provisória:

I – a vantagem denominada Complemento ao Piso Nacional do Magistério – CPNM, prevista no art. 4º da Lei Complementar nº 455, de 11 de agosto de 2009;

II – o Prêmio Educar previsto nos artigos 1º e 2º da Lei 14.406, de 09 de abril de 2008;

III – o Prêmio Jubilar previsto nos artigos 1º e 2º da Lei 14.466, de 23 de julho de 2008.

Art.10. Ficam revogados:

I – o artigo 26 da Lei nº 1.139, de 28 de outubro de 1992;

II – o artigo 39 da Lei nº 1.139, de 28 de outubro de 1992;

III – o artigo 6º da Lei nº 9.847, de 15 de maio de 1995;

IV – o art. 7º da Lei nº 9.847, de 15 de maio de 1995;

V – o art. 2º da Lei nº 9.860, de 21 de junho de 1995;

VI – a Lei nº 9.888, de 19 de julho de 1995;

VII – o artigo 2º da Lei Complementar nº 304, de 04 de novembro de 2005;
VIII – o artigo 28 da Lei Complementar nº 456, de 11 de agosto de 2009;

IX – a Medida Provisória nº 188, de 23 de maio de 2011.

Art.11. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a contar de 1º de maio de 2011.

Florianópolis, 20 de junho de 2011.

JOÃO RAIMUNDO COLOMBO
Governador do Estado

ANEXO ÚNICO

NÍVEL R E F E R Ê N C I A S
A B C D E F G
1 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00
2 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.197,00 1.197,00 1.197,00
3 1.197,00 1.221,00 1.221,00 1.221,00 1.244,00 1.244,00 1.244,00
4 1.221,00 1.244,00 1.244,00 1.244,00 1.244,00 1.244,00 1.275,10
5 1.244,00 1.244,00 1.244,00 1.275,10 1.306,98 1.339,65 1.373,14
6 1.275,10 1.306,98 1.339,65 1.373,14 1.407,47 1.442,66 1.478,73
7 1.380,00 1.414,50 1.449,86 1.486,11 1.523,26 1.561,34 1.600,38
8 1.486,11 1.523,26 1.561,34 1.600,38 1.640,39 1.681,40 1.723,43
9 1.600,38 1.640,39 1.681,40 1.723,43 1.766,52 1.810,68 1.855,95
10 1.723,43 1.766,52 1.810,68 1.855,95 1.902,35 1.949,90 1.998,65
11 1.855,95 1.902,35 1.949,90 1.998,65 2.048,62 2.099,83 2.152,33
12 1.998,65 2.048,62 2.099,83 2.152,33 2.206,14 2.261,29 2.317,82

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2011/06/21/acao-de-ilegalidade-ja-tem-relator/?topo=67,2,18,,,67#comments - Acesso em 21/06/2011.

sábado, 18 de junho de 2011

O 13º MÊS NÃO EXISTE

Gracinha diz:
18 de junho de 2011 às 1:28 am
O 13º MÊS NÃO EXISTE ”

Os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca! Mas …
diz-se que há sempre uma razão para as coisas! Ora bem, cá está um exemplo
aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas
talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica
enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a
malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!

*Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos
(lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas
brilhantes teorias…*

Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º
mês.

Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.

Perguntarão porquê.

Respondo: *Porque o 13º mês não existe.*

O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema
capitalista,
e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os
trabalhadores.

Suponhamos que você ganha ¤ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário
por 12 meses,
você recebe um total de ¤ 8.400,00 por um ano de doze meses.

¤ 700*12 = ¤ 8.400,00

Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º
mês.

¤ 8.400,00 + 13º mês = ¤ 9.100,00

¤ 8.400,00 (Salário anual) + ¤ 700,00 (13º mês) = ¤ 9.100 (Salário
anual mais o 13º mês)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas
simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:

Se o trabalhador recebe ¤ 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa
que ganha por semana ¤ 175,00.

¤ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = ¤ 175,00 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos ¤ 175,00 (Salário semanal) por 52
(número de semanas anuais) o resultado será ¤ 9.100,00.

¤ 175,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = ¤ 9.100.00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês

Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham
dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano,
pela simples razão de que há meses com 30 dias,
outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim,
apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas)
o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês,
cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

*Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo
é duplo.*

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes.
Não existe nenhum 13º mês.
O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.

*Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.*

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2011/06/17/inedito-voce-tem-experiencia/?topo=67,2,18,,,67#comments - Acesso em 18/06/2011.